Armamento
- Camila Battaglia
- 2 de ago. de 2020
- 2 min de leitura

Eu quero que a esperança seja um ato de conduta, assim mesmo, cheio de redundância na atitude, e não um sentimento subjugado. Quero que as pessoas alcancem a consciência e o conhecimento para tratar a esperança como ferramenta de ação e de liberdade. . Mas um país que vive de “paliativos”, como disse uma especialista financeira que assisti essa semana em uma live, ou seja, um país que não faz planos estruturados para médio e longo prazo, apenas age como se só precisasse de uma aspirina a cada enxaqueca. Onde seria possível encontrar essa esperança pronta para lutar? . A resposta definitivamente não é simples, mas está no seu passado. Sabe o momento em que você leu o seu primeiro texto sozinho? Lembra da sensação de liberdade? Ou quando você ouviu seu professor dizer uma informação que não estava correta e dentro de você, ou para fora, acabou corrigindo o que ele dizia? Lembra dessa sensação de liberdade? Ou quando você fez um trabalho para a escola e de lá saiu uma ideia para usar na sua casa? Deixa que eu adivinhe de novo: liberdade. Certo? . E se todas as crianças no mundo tivessem esse mesmo acesso à informação, à didática e ao conhecimento? Será que toda essa briga política e econômica seria necessária? E a desigualdade? Existiria? Eu quero que a esperança nasça nas pessoas, mas que ela seja um fruto do acesso às possibilidades e não uma crença no vazio. . Eu quero que a gente possa compartilhar tudo que sabemos, tudo que nos faz forte e tudo que nos nutre como seres humanos porque acredito com toda a força em uma das frases mais famosas, não a toa, de Nelson Mandela: a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.
(foto e texto: @camilabattaglia )
Comments